Viajar é algo incrível, uma experiência para toda a vida e mesmo que você vá para os mesmo lugares várias vezes sempre irá voltar com uma história diferente da vez anterior.

Assim como existem vários detalhes que precisamos nos preocupar antes da viagem, como a bagagem, também é preciso dar devida atenção para a questão do dinheiro. Afinal, quando lidamos com outra moeda temos que lidar com questões de taxa de câmbio, impostos e conversões.

A primeira dica é conferir as recomendações de cada país que pretende visitar. Geralmente através de seus consulados ou seu agente de viagens. A Espanha, por exemplo, recomenda ter disponível 65 euros por dia de viagem.

Apesar de ser apenas uma estimativa do governo espanhol, assim como as recomendações dos outros países, vale usar a informação como base para o seu próprio orçamento.

Cartão de crédito ou dinheiro vivo?

A melhor dica é levar os dois. O cartão de crédito traz facilidades extras e geralmente basta pedir ao banco que libere compras no exterior.

Lembrando que para cada transação feita como cartão de crédito você precisará pagar o IOF (Impostos sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros), que equivale a 6,38% do valor da compra.

Veja bem, no caso de aluguel de carro só é possível com cartões de crédito. Contudo, existem situações em que fica complicado não usar dinheiro vivo, como dar gorjetas (na Europa essa prática é quase uma obrigação) em restaurantes e hotéis.

Nem todo país da Europa usa a mesma moeda

É muito comum as pessoas pensarem sempre no Euro, alguns parágrafos acima usamos a moeda como exemplo. Contudo, é bom lembrar que alguns destinos estão fora da zona do Euro e usam outras moedas.

Suécia, Dinamarca, Polônia, República Checa, Hungria, Croácia, Romênia e Bulgária fazem parte da União Europeia, mas não adotam o Euro. Suíça e Sérvia não fazem parte da União Europeia e nem adotam o Euro como moeda.

Preste atenção nas normas brasileiras  

Outro procedimento fundamental para todos que vão viajar para o exterior é prestar atenção em normas brasileiras.

O Conselho Monetário Nacional e Secretaria da Receita Federal estipula que não há um valor limite de dinheiro vivo que possa ser levado em viagens internacionais, mas a partir do momento em que a quantia alcança 10 mil reais, ou o equivalente em outra moeda, é preciso declará-la. Um procedimento de segurança para evitar que dinheiro de origem ilegal, como do tráfico de drogas ou de corrupção, tenha livre entrada e saída do país.

Se for o seu caso, é preciso preencher a Declaração de Bens de Viajantes (e-DVB), que pode ser feita pelo smartphone, tablet, notebook ou nos pontos de atendimento nos aeroportos internacionais.

Preste atenção nas normas estrangeiras

Como citado acima, o Brasil não possui nenhum limite de saída de dinheiro em suas viagens. Contudo, alguns países possuem restrições de entrada.

Para evitar qualquer tipo de problema em relação a isso, o melhor é confirmar essas informações no Portal Consular do Ministério das Relações Exteriores.