Antes de qualquer coisa, é importante entender que a Permissão Internacional para Dirigir (PID) não é um documento obrigatório. Vários países não possuem uma legislação clara a respeito do assunto por, teoricamente, ele ir contra o tratado de Geneva.
Ainda assim, entender como ele funciona é importante. Do mesmo jeito que vimos vários detalhes técnicos sobre a preparação de uma viagem.
O PID (também conhecido como IDL – International Driver’s License ou IDP - International Driving Permit) é uma tradução legalizada da sua Carteira Nacional de Habilitação. Como citado antes, não é um documento de extrema importância, mas pode evitar dores de cabeça em algumas situações.
Veja bem, a maioria dos países da Europa não exigem o PID para locação de veículos (com exceção da Itália e algumas regiões da França, que tendem a ser mais exigentes). Contudo, se você for parado por alguma viatura e o oficial não entender os dados da sua CNH, é multa na certa. Mesmo que esteja tudo correto com sua habilitação.
O requerimento do PID é um processo geralmente simples, apesar de haver algumas variações. Isso porque, o DETRAN de cada estado é o responsável pela emissão.
Em São Paulo, o processo é todo feito pela internet e você recebe o documento pelos correios em cerca de 10 dias. O preço fica por R$ 275,77 + R$ 11,00 (taxa de entrega). Lembre-se que a validade do documento é a mesma da sua CNH, portanto, se a sua habilitação está prestes a vencer é melhor realizar a renovação antes de pedir o PID.
Tê-lo é mais uma questão de tranquilidade do que necessidade. Você pode ficar a viagem inteira sem nunca precisar apresenta-lo ou pode ter uma única situação onde sua ausência cause algum problema.
Vale lembrar que não é todo oficial de trânsito que vai encrencar com sua CNH, mas a possibilidade existe. Do mesmo modo, pode acontecer de justo aquela locadora de automóveis que você entrar, exigi-lo também.
Cabe a você decidir se vale a pena arriscar ou não.